� FOGO!





Esta se��o tem a finalidade de dar a voc� no��es sobre T�cnica de combate a sinistros. Esperamos que possa ser �til para quem quer ter uma vis�o macro sobre os cuidados necess�rios para um bom exito do combate.

Inicamos inauguramo essa se��o com os seguintes assuntos:



CLASSES DE INC�NDIO AGENTES EXTINTORES









CLASSES DE IND�NDIOS

INTRODU��O

O fogo � uma rea��o chamada combust�o e caracteriza-se pela presen�a de luz e calor ( nem sempre em alguns casos ) .
Para que haja o fen�meno da combust�o ou queima � necess�rio a presen�a e auta��o simult�nea de tr�s elementos:
- Combustivel
- Calor
- Comburente

Para se extinguir o fogo, basta eliminar um desses tr�s elementos. O processo de extin��o pode ser feito de tr�s formas:
- Resfriamento: Diminuindo a temperatura do ambiente ou corpo, desse modo atacamos o calor.
- Abafamento: Elimina��o do oxig�nio, que � o comburente.
- Isolamento: Retirada do combustivel.


CLASSES DE INC�NDIO

Os inc�ndios s�o divididos em quatro classes, em fun��o do combust�vel envolvido no processo, desse modo podemos dar um combate mais efici�nte e sem riscos de gerar danos f�sicos as pessoas, objetos ou ambientes dependendo da abordagem. Temos:

CLASSE A: Combustiveis s�lidos comuns, a exemplo de pap�is, madeira, tecidos, fibras, etc.
CLASSE B: Combust�veis inflam�veis derivados do petr�leo ou outras fontes. ( gasolina, querosene, benzina ).
CLASSE C: Equipamentos el�tricos com energia: m�quinas, motores, instala��es el�tricas, etc.
CLASSE D: Metais pirof�ricos ( se inflamam em contato com o ar ): magn�sio, s�dio, pot�ssio, etc.


CLASSES DE INC�NDIO CLASSE A CLASSE B CLASSE C CLASSE D
AGENTE EXTINTOR Papel, madeira, fibra, etc L�quidos inflam�veis, graxas, �leos, tintas, etc. Equipamento el�trico com eletricidade presente Metais combust�veis
( magn�sio, pot�ssio, s�dio )
CO2/ HALON SIM
( pouco eficiente ) atua sobre as chamas apenas
SIM
( bom )
Apaga por resfriamento e abafaemento.
SIM
( �timo )
Apaga por resfriamento e abafamento. N�o � condutor.
N�O
ESPUMA SIM
( Razo�vel )
Para fogos superficiais e de pequena extens�o.
SIM
( Bom )
A espuma flutua sobre l�quidos inflam�veis, abafando chamas.
N�O
A espuma � condutora el�trica
N�O
P� QU�MICO SIM
( Pouco eficiente )
Somente atua por abafamento
SIM
( �timo )
Apaga por abafamento
SIM
( Bom )
Apaga por abafamento. N�o � condutor el�trico. Pode estragar o equipamento.
SIM
( Bom )
Somente p� especial � base de limalha de ferro, areia ou grafite. Apaga por Abafamento.
�GUA SIM
( �timo )
Apaga por resfriamento e satura o material combust�vel
SIM
( Razo�vel )
A �gua como neblina resfria e abafa o fogo. Espalha chamas.
N�O
A �gua � condutora el�trica
N�O





AGENTES EXTINTORES



Existem dois agentes de uso para combate a inc�ndio no recinto do CPD. S�o o di�xido de carbono e o Halon 1301. O CO2 � um g�s incolor, n�o condutivo, inerte e n�o tem cheiro, nem deixa res�duos. � o produto final da combust�o de mol�culas org�nicas ( existentes em ou combust�veis seres vivos ). O CO2 � 50% mais pesado que o ar. Ele extingue o inc�ndio por asfixia, deslocando o oxig�nio do ar, reduzindo a sua concentra��o do n�vel normal de 21% para n�veis que n�o sustentem a combust�o ( varia com o material ). Eventuais vapores inflam�veis s�o igualmente dilu�dos. Inc�ndios superficiais s�o imediatamente extintos. Por�m, em insta��es eletr�nicas temos que contar com a exist�ncia de pir�lise interna ( "brasa" ) em isolameno de cabos. Para esse tipo de inc�ndio � necess�rio manter a atmosfera inerte por 20 minutos ou mais, at� o resfriamento das brasas.


Entretanto o CO2 ao ser insuflado em um ambiente, provoca r�pida queda de temperatura, podendo at� chegar a vinte graus Celsius negativos; esse efeito pode causar danos em componentes que normalmente funcionam a temperaturas maiores, como fontes de alimenta��o el�trica . Outro problema est� relacionado com o s�bito aumento de press�o, relacionado com o volume de CO2 necess�rio para combater um inc�ndio; em recintos separados por divis�rias contendo vidros, poder� ocorrer quebra dos mesmos, caso o CO2 necess�rio para o combate do inc�ndio; em recintos separados por divis�rias contendo vidros, poder� ocorrer quebra dos mesmos, caso o CO2 seja insufladosomente em um dos recintos.


O Halon � um g�s elaborado especificamente para combater inc�ndios. A sua atua��o no processo qu�mico da combust�o pode ser chamada de anticatalisadora: interferindo no processo, o Halon cuasa queda da temperatura, mas � reciclado. Portanto, n�o h� necessidade de grandes quantidades; 5% j� s�o suficientes. H� v�rios tipos de Halon. Para inunda��o, pode ser usado tipo 1211 ou 1301. As cifras referem-se �s propor��es de carbono, fl�or, cloro e bromo na mol�cula.


O Halon � um g�s incolor, n�o condutivo, e n�o tem cheiroo. Em concentra��es normais o Halon 1301 n�o tem efeitos t�xicos em caso de inala��o por cinco a dez minutos, e que constitui uma grande vantagem em rela��o ao CO2, j� que a descarga pode ser dada sem evacua��o pr�via das pessoas, ganhando-se assim preciosos segundos na fase inicial de um inc�ndio.


Inc�ndios superficiais s�o extintos em 20 a 30 segundos ap�s a descarga. Entretanto, n�o h� a mesma efici�ncia contra pir�lise ( "brasa" ) no interior de materiais s�lidos como o papel ou isolamento de cabos. Portanto, � necess�rio manter a concentra��o at� uma inspe��o e eventual resfriamento com extintor de CO2.


Contudo, o Halon � pouco eficiente em inc�ndios de propor��es maiores, onde a temperatura seja elevada; �lem do mais, por conter elementos qu�micos da fam�lia dos halogenos ( fl�or, cloro e bromo ), pode ocorrer decomposi��o qu�mica do Halon, liberando radicais livres desses elementos que, em contato com vapor d'�gua, geram subst�ncias corrosivas e perigosas ( �cido clor�drico e �cido fluor�drico ). �lem disso, pesa sobre os compostos relacionados com a fam�lia dos cloro-fluoro-carbonados a suspeita de causar danos � camada de oz�nio da atmosfera.



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